12 setembro 2008

[da série: pensamentos que só aparentemente são desconexos]

eu não tenho sido uma criatura que me relacione bem com facto da vida ser feita de escolhas. sendo que, cada escolha apesar de nos abrir um leque infinito de possibilidades, também implica o descartar de outras tantas. confesso que não aprecio.
dado que não há outro modo de viver, dir-me-ão: ‘azar!’
percebê-lo deve ter algum significado.

uma vez perguntaram-me se eu sabia com quantos paus se faz uma canoa.

há coisas cuja escolha é pura ilusão. calha-nos.

por razões que provavelmente não falarei aqui, cheguei à conclusão que faço determinadas escolhas só porque tenho a certeza que o que com elas arrisco é mínimo. ainda assim, a expectativa criada mantém-me num registo de tensão que, apesar de minimamente seguro, destabiliza e eu gosto.

os trinta são fantásticos, excepção feita à distracção da mãe natureza (uma mulher nunca deveria ter cabelos brancos aos 32 anos), ao nível da inteligência emocional a coisa vai-se compondo (o que também deve ter consequências futuras em relação à questão capilar, espero... gostava de um dia não me importar com isto!).

2 comentários:

Anónimo disse...

Ora bem... "escolhas" para mim é limbo e/ ou purgatório... escolhe a que seja pior... HORRÍVEL!
Os 30... bem.. ainda não me decidi se são bons porque sim ou porque não posso fugir a eles e então mais vale aderir ao conformismo do que combater moinhos de vento.
Supostamente estamos no auge sexual! UUUUAUUUU

Patrícia João disse...

Ainda não cheguei aos 30 mas estou mesmo mesmo á beirinha... tenho feito muitas escolhas (algumas dificeis) e outras escolhas têm sido feitas pelo Universo,Destino, Deus, Vida...por uma dessas tretas!!!Nâo escolhi obviamente esta idade e mt menos estar á beirinha de outra mas pude escolher com o tempo, ser amiga, irmã, cofidente, de uma grande mulher de 32 anos, de cabelos brancos... e valeu a pena!! adoro-te Sister White Hair