22 fevereiro 2009

[da série: hetero-definições existenciais]


photo by peter
santo amaro, 12.2008



'Sinto-me muito feminina, gosto de bâton e perfumes, dessas coisinhas, e gosto muito do contraste, da barba dos homens, dos braços fortes, talvez tenha de me sentir protegida. Gostava de conseguir ser, sozinha, a pessoa que sou agora. O grande desafio é as pessoas serem felizes sozinhas'.

Inês Meneses, na Pública de hoje


2 comentários:

Ana disse...

Estou mesmo na hora de aprender a fazer isso. (e a precisar, também)

Anónimo disse...

Acho que eu e a Ana estamos a comentar este post por motivos completamente diferentes. Faço uma adaptação muito própria destas palavras... E apeteceu dizer qualquer coisa sobre elas... Ri-me quando vi que o comentário era dela... ri-me porque é demasiado curioso apercebermo-nos do gigantesco espectro de interpretações que um conjunto de palavras escritas podem ter.
Só quero reforçar a moral do parágrafo: o ser-se feliz sozinho... agora que estou a viver por mim... penso muitas vezes nas pequenas conversas que tivemos sobre o tema 'objectivos pessoas' 'procura da felicidade' blá, blá, blá... E, é mesmo verdade, tens razão, a concretização pessoal só pode depender de premissas pessoais, daquilo que podemos construir com as nossas mãos, ou, pelo menos, do olhar que podemos lançar sobre aquilo que construímos. Mas sinto que nenhuma realização se goza solitariamente. Para se gozar a realização pessoal, precisamos quase sempre da companhia (e do sorriso) do outro.
É isto, gosto muito de ti. Tenho saudades, apetecia-me um abraço e mais filosofias, mas posso esperar pelo Verão eheh... (Estou numa fase emocional-feliz, é tão bom estar aqui, sozinho... e tão contraditório, ao mesmo tempo..!)