09 dezembro 2009

[da série: hetero-definições existenciais]




Photo by Peter, Arroteia 08.2009

Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,

Que nunca nenhum bem me satisfez.



Sophia de Mello Breyner Andresen

1 comentário:

Patrícia João disse...

Nem podia... não eras tu!Á falta de satisfação, há a procura certo? E como seria Cármen a filósofa, mulher e pessoa se não tivesse que viver na procura?!Ás vezes é angustiante? Talvez... mas só sabes ser assim... e eu adoro-te assim mesmo :)